sexta-feira, 8 de abril de 2011

O que é o efeito térmico do alimento ?

Efeito térmico do alimento ou termogênese induzida pela dieta é a energia que o organismo gasta para digerir e absorver o alimento.

A termogênese pode variar de acordo com a composição da dieta. Por exemplo: alguns nutrientes que podem modificar o efeito de TEF são a cafeína e a nicotina.

A proteína é o nutriente que possui maior TEF, seguido do carboidrato e, por último, a gordura. Ou seja, a gordura é facilmente armazenada e perde-se, na digestão e absorção, em média apenas 4% de energia ofertada; já com o carboidrato e proteína perde-se cerca de 25% de energia.


Diferentes fontes de proteínas alteram a termogênese e a glicemia

Pesquisadores publicaram na revista The American Journal of Clinical Nutrition um estudo que constatou os efeitos diferenciais de três proteínas sobre o metabolismo energético, saciedade e glicemia.

Este estudo investigou tais variáveis através de refeições com as seguintes composições:

Refeição wey: 50% do valor energético total (VET) em proteína do soro de leite (whey protein), 40% de carboidrato e 10% de lipídios;

Refeição caseína: 50% do VET em caseína, 40% de carboidrato e 10% de lipídios;

Refeição soja: 50% do VET em proteína de soja, 40% de carboidrato e 10% de lipídios;

Foram estudados 23 indivíduos saudáveis.

 
Os resultados confirmaram que as refeições ricas em proteínas possuem maior efeito termogênico do que refeições ricas em carboidratos e lipídio.

“O estudo mostrou que não só as refeições ricas em proteínas possuem maior efeito térmico, mas também que o efeito térmico após o consumo de proteína do soro do leite (whey protein) foi significativamente maior do que após o consumo de caseína e soja.

Além disso, verificou um melhor controle da glicemia com o consumo da proteína do soro do leite do que a caseína e soja.

Concluiu-se que, proteínas específicas podem ser incorporadas à dieta para modular o metabolismo energético.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Pholiamagra®

DESCRIÇÃO

Coadjuvante natural para auxiliar no tratamento da obesidade, Pholia Magra Extrato Seco é um fitoterápico padronizado extraído da planta
 Popularmente chamada porangaba.

Nativa do Brasil é encontrada nos Estados do Acre, Bahia, Goiás e Minas Gerais.

O efeito emagrecedor da Pholiamagra® 20:1 parece ser devido a uma atividade inibidora sobre o SNC, suprimindo o apetite, contribuindo para o aumento na queima de gordura localizada principalmente do abdômen. Também evita o depósito de gorduras na parede das artérias reduzindo os riscos de problemas cardíacos relacionados ao sobrepeso.

Composição Química
Além de taninos, princípios amargos e óleos essenciais, o extrato contém:

Alantoína e ácido alantóico
Podem atuar na redução da celulite e da gordura localizada.

Potássio
Auxilia na compensação da perda de minerais relacionada com a ação diurética do Pholiamagra® extrato 20:1.

Cafeína
Estimulante do Sistema Nervoso Central, levemente diurética, auxilia na redução da concentração de gorduras. Possui dois mecanismos de ação: antagoniza os receptores de adenosina, neurotransmissor dos neurônios purinérgicos e também inibe a enzima fosfodiesterase, responsável pela destruição do mediador químico intracelular adenosina monofosfato cíclico (AMP-cíclico), o que causa um aumento do AMP cíclico intracelular. Esses efeitos nas membranas e no interior das células determinam alterações no movimento do cálcio intracelular, principal íon envolvido no processo de contração das fibras musculares.
Talvez alterações iônicas semelhantes ocorram nas células nervosas e glandulares, onde a cafeína possui um efeito estimulante, importantíssimo para indivíduos a partir dos 30 anos de idade.
A cafeína pode também inibir ou reduzir a captação extra neuronal de catecolaminas. Quando xantinas como cafeína, teofilina e teobromina são administradas por via oral, a cafeína é a substância absorvida com mais rapidez.
É capaz de aumentar a atenção mental, a mobilização de ácidos graxos (gorduras), o uso de triglicérides musculares e diminuir o cansaço.
INDICAÇÕES

Em dietas para a perda de peso (como supressor do apetite);
Levemente diurético;
Como redutor do excesso de gorduras localizadas;
No tratamento da retenção de líquidos;
Como tonificante muscular.

CONTRA-INDICAÇÕES

O uso é contra-indicado durante a gravidez, amamentação e para hipertensos e diabéticos.
Cordia ecalyculata Vell (Família botânica: BORAGINACEAE). Parte utilizada: folhas. Trata-se de um arbusto ou árvore pequena, conhecida como bugrinho, café-de-bugre, chá-de-bugre, claraíba, laranja-aperu, laranja-do-mato, limão-do-mato, louro-mole, louro-salgueiro e porrete. O extrato tem a razão de extração 20 :1. Apresenta-se na forma de um pó fino higroscópico roxo com odor e sabor característico (Certificado de Análise SP Farma).

Noni (Morinda citrifolia)

Noni (Morinda citrifolia) é um arbusto pertencente à família Rubiaceae, originário do Sudeste Asiático, mais propriamente na Ilha do Suriname, Polinésia, Taiti, Havaí e China. Trata-se de uma planta que pode atingir até 12 m de altura e que apresenta um fruto exótico. Os frutos apresentam coloração que varia entre verde e amarelo claro e após a colheita apresentam odor forte e desagradável.

Predominantemente composto por carboidratos. Estudos apontam que existem diversos componentes fitoquímicos já identificados na planta, sendo a maior parte dos micronutrientes compostos fenólicos, ácidos orgânicos e alcaloides. Dentre os compostos fenólicos, os mais importantes são as antraquinonas.

Segundo estudos apresentados por Farine et al., (1996), uma característica típica da fruta é seu sabor desagradável, o que é justificado pela presença de ácidos graxos livres em sua composição.

Ainda em termos de composição química, alguns dos dados apresentados, mostraram uma quantidade elevada de proteínas contidas no fruto. Os principais aminoácidos encontrados foram o ácido aspártico, ácido glutâmico e isoleucina.

Elevada porcentagem de minerais, destacando-se o potássio, enxofre, cálcio e fósforo. As principais vitaminas identificadas foram ácido ascórbico (Vitamina C) e pró-vitamina A.

Quanto ao consumo e utilização da fruta, há relatos de que nos países asiáticos ocorra há mais de 2000 anos. Nesses países, as folhas, raízes e frutas são utilizados para consumo, tanto in natura (como alimento) como na medicina popular (como medicamento). Em ambos os casos o objetivo é o tratamento de enfermidades como dores diversas, tumores, inflamações, hipertensão, fadiga, entre outras.


No entanto, nas últimas décadas, observou-se, em todo o mundo, um aumento  significativo do interesse comercial em relação aos produtos contendo essa planta, principalmente no suco da fruta.

Esse forte apelo comercial é devido a todas as características benéficas atribuídas a esse produto. Entretanto, as evidências científicas confiáveis para os benefícios dessa fruta e seus subprodutos ainda são limitadas, principalmente no Brasil, onde a fruta possui consumo recente (desde 2004).

Em função disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, por meio do Informe Técnico nº. 25 de maio de 2007, proibiu a comercialização dos produtos contendo noni. Essa proibição é válida até que os requisitos legais que exigem a comprovação de sua segurança de uso sejam atendidos.

Estudos apresentaram fortes indícios de que o consumo não controlado do suco noni estava diretamente interligado a casos de hepatite e variados desconfortos gastrintestinais. Estes apontaram que consumir até 30 mL do suco não leva à efeitos tóxicos no organismo. 

Tendo por base as poucas publicações científicas sobre o suco de noni e o fato de que elas ainda apresentam muita controvérsia sobre a segurança do noni como alimento/medicamento, considera-se importante que seu consumo seja feito apenas sob supervisão profissional e na quantidade recomendada (30 mL/dia, menos que um copo de café). 

Dessa forma, garante-se a devida avaliação de sua segurança, baseado na real necessidade e funcionalidade do alimento/medicamento para os fins devidos.

A matéria escrita por Ariane de Oliveira pode ser lida na integra no site http://nutricaoemfoco.com.br/pt-br/modulos/imprimirpub.php?secao=alimentos-N-P&pub=6148&impressao=sim.  

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Sibutramina é retirada do mercado em três países

Remédios com sibutramina (um inibidor de apetite) foram retirados do mercado dos EUA a pedido da FDA, agência norte-americana que regula medicamentos. O laboratório também removeu o medicamento do Canadá e da Austrália.

O cerco à sibutramina começou a se fechar a partir da publicação de resultados preliminares de um estudo europeu que indicou um aumento de 16% no risco de derrame e ataque do coração com o uso da substância em pessoas que já apresentaram problemas cardíacos.

Para o diretor do Instituto de Novas Drogas do Centro para Avaliação de Medicamentos e Pesquisa do FDA (CDER), John Jenkins, a venda do medicamento não se justifica porque a perda de peso é muito modesta em comparação ao alto risco de problemas cardiovasculares que o medicamento traz. “Os médicos foram aconselhados a parar de prescrever a droga, e os pacientes devem parar de tomá-la e procurar o médico para discutir métodos alternativos de perda de peso”.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

DIETA DASH


Segundo a autora Rita de Cássia Borges de Castro a sigla DASH (do inglês “Dietary Approach to Stop Hypertension”) significa abordagens dietéticas para parar a hipertensão. A denominação dieta DASH surgiu a partir de um estudo multicêntrico randomizado realizado, por cientistas norte-americanos, com o apoio do National Heart, Lung, and Blood Institute (NHLBI).

O estudo DASH mostrou que a pressão arterial foi reduzida por meio de um plano alimentar com baixo teor de gordura total e saturada, colesterol e com maior consumo de frutas, legumes e verduras, além de produtos lácteos livres ou com baixo teor de gordura.

Este plano alimentar ficou conhecido como dieta DASH, que também inclui grãos integrais, peixes, aves e preconizam o consumo reduzido de carne vermelha, doces, produtos com adição de açúcares, sendo rica em potássio, magnésio e cálcio.

A partir de então, diversos estudos clínicos randomizados utilizaram a dieta DASH:


*1.500 mg de sódio foi a menor quantidade testada e que apresentou melhores resultados para redução da pressão arterial, sendo particularmente eficaz para indivíduos acima de meia-idade, afro-americanos e em indivíduos que já apresentaram a pressão arterial elevada. g = gramas; mg = miligramas

Este padrão nutricional tem impacto importante na redução da pressão arterial, devido aos benefícios associados ao alto consumo de potássio, magnésio e cálcio. Além disso, a dieta DASH traz benefícios adicionais para perda de peso, reduzindo também biomarcadores de risco cardiovascular.

Portanto, a dieta DASH fornece orientações muito pertinentes de uma dieta adequada para o controle da pressão arterial. o quadro abaixo demonstra como adotar uma dieta ao estilo DASH, segundo esta diretriz:




A estudo pode ser vista na integra no site : http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&categoria=1&id=587

terça-feira, 14 de setembro de 2010

INTERNET – PERIGOS DE CONSULTAS ON-LINE


A CFN divulgou em sua revista (maio - agosto 2010 de n 31), no seu site, uma matéria sobre os Perigos das Consultas com Nutricionistas Online. Relata que é comum encontrarmos dietas prontas e ofertas de consultas com nutricionistas pela internet.

Segundo o Código de Ética do Nutricionista, definido pela Resolução CFN nº 334/04, veda, no artigo 7º, inciso XVII, a conduta. O texto é claro: é vedado “realizar consultas e diagnósticos nutricionais, bem como prescrição dietética, através da internet ou qualquer outro meio de comunicação que configure atendimento não presencial”.

Para visualizar o documento na íntegra, acesse o link: